"Estou farta de viver acontecimentos históricos!" Depois de dois anos de pandemia e no dia em que os russos invadiram a Ucrânia, este desabafo de uma adolescente, apanhada à saída de uma universidade francesa pelo microfone indiscreto de um jornal ista da rádio, diz tudo dos tempos que vivemos. Já não é a mudança - nem a vertigem da mudança - que nos condena a um mais do que provável casulo de ansiedade. O pior de tudo é não saber o que vai mudar.