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Cód. Produto: 1833607

Razão de Estado e democracia

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"Se as práticas e as técnicas políticas ligadas à "razão de Estado" configuram suspensões efetivas – limitadas, embora, no tempo – dos procedimentos normais do "Estado de direito", em que condições, sob que circunstâncias, com que justificações e em que termos, podemos hoje admitir uma legitimidade autónoma do poder político face ao direito e à justiça? Qual, afinal, o conteúdo político que cifra o conceito hodierno de "razão de Estado"? Haverá ainda razões objetivas (quais?) que permitam distin guir a "boa" e "verdadeira" da "má" e "falsa" "razão de Estado"? E que tipo de "racionalidade" se tem hoje em mente quando se invoca a "razão de Estado"? Quando o conjunto do aparelho de Estado e as instituições políticas contemporâneas caem nas mãos de castas partidárias, quando frequentemente se vêem substituídas nas suas funções pela demagogia populista dos media, o que se pode esperar da invocação da "razão de Estado" senão uma flagrante e insidiosa substituição do interesse público pelo int eresse privado – definição propriamente política de corrupção? Onde quer que os servidores públicos do Estado se transformem em donos privados do Estado, contrariando o nexo democrático entre o princípio de representação e a publicidade do poder, int ervém uma "razão de Estado" que já não pode ser classificada senão como "razão de Estábulo"" - Baltasar Gracián
Autor(es):
Bento António
Dimensões:
1,8cm x 16,0cm x 23,0cm
Páginas:
338
Acabamento:
Brochura
ISBN:
9789724047669
Código:
1833607
Código de barras:
9789724047669
Edição:
1
Idioma:
Português
Peso:
490
  • Informações do produto Seta - Abrir
    "Se as práticas e as técnicas políticas ligadas à "razão de Estado" configuram suspensões efetivas – limitadas, embora, no tempo – dos procedimentos normais do "Estado de direito", em que condições, sob que circunstâncias, com que justificações e em que termos, podemos hoje admitir uma legitimidade autónoma do poder político face ao direito e à justiça? Qual, afinal, o conteúdo político que cifra o conceito hodierno de "razão de Estado"? Haverá ainda razões objetivas (quais?) que permitam distin guir a "boa" e "verdadeira" da "má" e "falsa" "razão de Estado"? E que tipo de "racionalidade" se tem hoje em mente quando se invoca a "razão de Estado"? Quando o conjunto do aparelho de Estado e as instituições políticas contemporâneas caem nas mãos de castas partidárias, quando frequentemente se vêem substituídas nas suas funções pela demagogia populista dos media, o que se pode esperar da invocação da "razão de Estado" senão uma flagrante e insidiosa substituição do interesse público pelo int eresse privado – definição propriamente política de corrupção? Onde quer que os servidores públicos do Estado se transformem em donos privados do Estado, contrariando o nexo democrático entre o princípio de representação e a publicidade do poder, int ervém uma "razão de Estado" que já não pode ser classificada senão como "razão de Estábulo"" - Baltasar Gracián
  • Especificações Seta - Abrir
    Autor(es):
    Bento António
    Dimensões:
    1,8cm x 16,0cm x 23,0cm
    Páginas:
    338
    Acabamento:
    Brochura
    ISBN:
    9789724047669
    Código:
    1833607
    Código de barras:
    9789724047669
    Edição:
    1
    Idioma:
    Português
    Peso:
    490