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Cód. Produto: 5777442

Bambino a Roma: Ficção

Autor(es):
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Produto Vendido como Pré-Venda, lançamento 27/07/2024.

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Leque de impressões de uma infância vivida e imaginada, Bambino a Roma tem nas memórias de Chico Buarque a matéria-prima para sua ficção. Via San Marino, 12. No primeiro andar do prédio baixo e amarelo, o menino traça rotas no mapa-múndi que cobre a parede do quarto. A náusea sentida durante a navegação do Brasil à Itália ficara para trás e as viagens cartográficas vão sendo deslocadas, em escala menor, para os percursos pelas ruas de uma cidade a ser descoberta. Reminiscências diversas compõem esse trajeto: as primeiras manifestações do desejo as partidas no gol a gol com Amadeo, o filho do quitandeiro a escola e suas fugas cartas, bilhetes e romance, toda uma escrita endereçada a Sandy L., sua paixão juvenil a dor da apendicite.Em sua bicicleta niquelada com pneus brancos, Chico Buarque faz o zigue-zague por Roma, solta às vezes a mão do guidom e ensaia um equilíbrio fino entre lembrança e imaginação. Nesse passeio delicado, vislumbres da relação com o pai, a mãe e os irmãos soma m-se às experiências formativas projetadas por um narrador às voltas com o passado. “Uma nova incursão ficcional de Chico Buarque por sua história familiar, desta vez na Roma de 1953-4. Nesta cartografia da memória, alegrias e paúras da infância se m isturam reavivando um cotidiano quase mágico: as ventas de Pio XII e uma valsa com Alida Valli, andanças de bicicleta e brincadeiras no parque, O cangaceiro no cine Rex e o suicídio de Vargas. Vibrante água-forte de lugares e sonhos, traçada pelo ‘es critor atormentado’ numa língua de várias fontes: ‘Tu pensi que cachaça è acqua? Cachaça non è acqua, no’”. — Maurício Santana Dias “‘Como foi que a infância passou e nós não vimos’, observou o poeta Carlos Drummond de Andrade. Na idade madura, Chico Buarque mira os tempos idos para narrar e curtir a infância em Roma, como se assistisse a um filme em que todos os personagens aparentam estar de passagem por lá. ‘No estrangeiro’, ressalta ele, ‘é tudo estranho.’ No passado, o bambino brasiliano la rgara mão da ideia de um diário, sugerido pela mãe. Optava pelo esquecimento, que abriria espaço para a imaginação ficcional cobrir as lacunas da memória.” — Silviano Santiago

Autor(es):
CHICO BUARQUE
Dimensões:
1,8cm x 14,4cm x 21,6cm
Páginas:
168
Acabamento:
Grampeado
ISBN:
9788535938760
Código:
5777442
Código de barras:
9788535938760
Edição:
1
Data de Lançamento:
27/07/2024
Idioma:
Português
Peso:
351
  • Informações do produto Seta - Abrir

    Leque de impressões de uma infância vivida e imaginada, Bambino a Roma tem nas memórias de Chico Buarque a matéria-prima para sua ficção. Via San Marino, 12. No primeiro andar do prédio baixo e amarelo, o menino traça rotas no mapa-múndi que cobre a parede do quarto. A náusea sentida durante a navegação do Brasil à Itália ficara para trás e as viagens cartográficas vão sendo deslocadas, em escala menor, para os percursos pelas ruas de uma cidade a ser descoberta. Reminiscências diversas compõem esse trajeto: as primeiras manifestações do desejo as partidas no gol a gol com Amadeo, o filho do quitandeiro a escola e suas fugas cartas, bilhetes e romance, toda uma escrita endereçada a Sandy L., sua paixão juvenil a dor da apendicite.Em sua bicicleta niquelada com pneus brancos, Chico Buarque faz o zigue-zague por Roma, solta às vezes a mão do guidom e ensaia um equilíbrio fino entre lembrança e imaginação. Nesse passeio delicado, vislumbres da relação com o pai, a mãe e os irmãos soma m-se às experiências formativas projetadas por um narrador às voltas com o passado. “Uma nova incursão ficcional de Chico Buarque por sua história familiar, desta vez na Roma de 1953-4. Nesta cartografia da memória, alegrias e paúras da infância se m isturam reavivando um cotidiano quase mágico: as ventas de Pio XII e uma valsa com Alida Valli, andanças de bicicleta e brincadeiras no parque, O cangaceiro no cine Rex e o suicídio de Vargas. Vibrante água-forte de lugares e sonhos, traçada pelo ‘es critor atormentado’ numa língua de várias fontes: ‘Tu pensi que cachaça è acqua? Cachaça non è acqua, no’”. — Maurício Santana Dias “‘Como foi que a infância passou e nós não vimos’, observou o poeta Carlos Drummond de Andrade. Na idade madura, Chico Buarque mira os tempos idos para narrar e curtir a infância em Roma, como se assistisse a um filme em que todos os personagens aparentam estar de passagem por lá. ‘No estrangeiro’, ressalta ele, ‘é tudo estranho.’ No passado, o bambino brasiliano la rgara mão da ideia de um diário, sugerido pela mãe. Optava pelo esquecimento, que abriria espaço para a imaginação ficcional cobrir as lacunas da memória.” — Silviano Santiago

  • Especificações Seta - Abrir
    Autor(es):
    CHICO BUARQUE
    Dimensões:
    1,8cm x 14,4cm x 21,6cm
    Páginas:
    168
    Acabamento:
    Grampeado
    ISBN:
    9788535938760
    Código:
    5777442
    Código de barras:
    9788535938760
    Edição:
    1
    Data de Lançamento:
    27/07/2024
    Idioma:
    Português
    Peso:
    351
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