Mikhail Afanássievitch Bulgákov nasceu em Kíev, na Ucrânia, em 1891, filho de um teólogo e uma professora de piano. Formou-se em Medicina, tendo sido voluntário da Cruz Vermelha durante a Primeira Guerra Mundial. Após a Revolução de 1917, chegou a lutar ao lado do Exército Branco contra os bolcheviques. Nos anos 1920, sob influência de Gógol e H. G. Wells, escreveu contos e novelas satirizando a Nova Política Econômica (NEP), como as narrativas da coletânea Diabolíada (1925) e a novela Um coração de cachorro, rejeitada pela censura no mesmo ano. Publicou também o ciclo de contos Anotações de um jovem médico, de teor autobiográfico, em periódicos locais. Foi como dramaturgo, no entanto, que Bulgákov primeiro alcançou a fama, quando o Teatro de Arte de Moscou (TAM) o convidou a adaptar para os palcos seu romance A guarda branca, uma crônica de Kíev durante a Guerra Civil; o texto foi montado em 1926 com o título Os dias dos Turbin. Após ter várias peças censuradas, Bulgákov queimou seus manuscritos e escreveu em 1930 uma carta ao governo soviético pedindo permissão para deixar o país. Sem a autorização, conseguiu apenas um emprego de assistente no TAM. Morreu em 1940, em Moscou, tendo trabalhado até seus últimos dias em O mestre e Margarida, seu romance-testamento.
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